terça-feira, 21 de agosto de 2007

Pesquisa - MARIA CALLAS e DIOR

MARIA CALLAS - 1950 - 1960



Biografia

"Maria Kalogheropulos, conhecida por Maria Callas, (Nova York, 2 de dezembro de 1923 - Paris, 16 de setembro de 1977) extraordinário soprano, filha de um casal grego emigrado, que, embora vivendo com modéstia, não tinha grandes dificuldades econômicas, teve o seu berço em Nova Iorque, em 1923. Foi muito importante para o seu futuro ter começado a aprender piano. Em 1937 os pais separam-se e ela regressa à Grécia, juntamente com a irmã e com a mãe. Entrou para o Conservatório Nacional de Atenas, somente com 15 anos. Nesse mesmo ano, ganha um prémio, que lhe é atribuído pela interpretação de "Santuzza", - "Cavalari Rusticana". Apesar de ter uma voz grave consegue atingir, brilhantemente e com facilidade, o registo agudo. Disto se apercebeu Elvira Hidalgo, famosa professora espanhola, que aconselha Maria a estudar a técnica da coloratura e a empenhar-se na disciplina do canto.

De 1942 a 1944 cumpre um contrato na Ópera de Atenas, devido a várias provas interpretativas, o que a iam consagrando. Regressa aos Estados Unidos, para viver com o pai, recebendo um convite para cantar "A Gioconda", no anfiteatro de Verona, com o maestro Túlio Serafim, que se apercebeu das enormes qualidades da artista e a havia de acompanhar ao longo de muitos anos.
Com 23 anos casa com o riquíssimo Meneghini. Pisava já e dominava os palcos dos maiores teatros líricos do mundo. Tinha-se tornado imensamente rica, muito bela e sensual. Vestia-se nos grandes costureiros e tinha um guarda-roupa deslumbrante.

Após uma fase de enorme trabalho e cansaço aceita uma viagem de duas semanas com Onassis, no seu iate "Christina" e, acabado este cruzeiro, deixou partir o marido e ficou a viver com o magnata grego durante 9 anos.Possuía uma voz potente e moldável. As suas interpretações sempre arrastaram e encantaram as multidões. Impôs uma personalidade vocal e teatral que influenciou a sua geração. Abandonou o palco em 1965. Dos muitos papéis que interpretou no gênero lírico e dramático e de inúmeros compositores, destacam-se: "Norma", de Bellini; do mesmo autor "Os puritanos da Escócia", no papel de Elvira; representou o personagem de Violetta em "La Traviata", de Verdi; "Medeia", de Cherubini; "Tosca", de Puccini; "Lucia de Lammermore", de Donizetti.

Isolada, no seu apartamento de Paris, Maria Callas morreu em 1977, deixando perpetuado o eco de uma voz única, que soube transmitir, como nenhuma outra, toda a gama de emoções de que o ser humano é capaz."

Moda: 1950 - 1960




"Christian Dior (e o seu "new look", após a Segunda Guerra Mundial)
Dior, Christian - 1905-57. Estilista.

Nasceu em Granville, Normandia, França. Abandonou os estudos de ciências políticas para estudar música mas, em vez disso, ocupou seu tempo dirigindo uma galeria de arte e viajando até 1935, quando começou a ganhar a vida em Paris vendendo croquis de moda para jornais. Em 1938, foi trabalhar com Roberto PIGUET.

Passou para LELONG em 1942, onde trabalhou ao lado de Pierre BALMAIN até que o magnata do algodão, Marcel Boussac, ofereceu-lhe a oportunidade de abrir sua própria maison de alta-costura. A primeira coleção de Dior, em 1947, a princípio chamada LINHA COROLA, recebeu o apelido NEW LOOK. Os vestidos New Look tinham saias amplas que se abriam a partir de cinturas justíssimas e CORPETES armados com barbatanas. As saias eram mais compridas do que em anos anteriores, pregueadas, franzidas, drapejadas e nesgadas e costumavam ser forradas de tule para que se armassem. Os chapéus eram usados de lado, sendo freqüentemente acompanhados de uma gargantilha.

Na coleção de 1948, ENVOL, as saias faziam volume atrás, usadas com casquinhos com as costas folgadas, esvoaçantes e golas altas. No ano seguinte, Dior apresentou saias justas com uma prega atrás, vestidos de noite tomara-que-caia, corpetes e casaquinhos blusados.

Em 1950 as saias tornaram-se mais curtas e os casacos, grandes e folgados, alguns com GOLAS EM U. Nos sete anos seguintes Dior lançou sua versão do CHAPÉU CHINÊS, que era puxado sobre os olhos e adornado com laços, e a popular LINHA PRINCESA, que dava a ilusão da cintura alta devido a utilização de ombros arredondados em casaquinhos curtos e cintos colocados bem alto nas costas de mantôs e casaquinhos. O conjunto de três peças de 1952 - casaquinho CARDIGÃ, blusa simples usada para fora da saia e saia macia de crepe, em tons pastéis - influenciou a moda por muitos anos. Muitas se suas coleções apresentavam mangas três-quartos e ESTOLAS que permaneceram em moda durante toda a década de 50. Em 1953 encurtou as saias novamente para cinco centímetros abaixo do joelho e lançou-as com mantôs e casaquinhos em formato de barril, mais pesados na parte superior. Dior liderou a volta dos ternos masculinos em 1954, denominando sua coleção naquele ao LINHA H. Os chapéus ou tinham abas bem pequenas ou exageradamente largas. Fez um casaquinho branco de lenço de cambraia suavemente pregueado e blusado, com o decote bordado em contas brancas. A linha H era particularmente para a noite. Seguiram-se a LINHA A e a LINHA Y, em 1955, apresentando grandes golas em V e estolas gigantes. Muitas roupas de inspiração oriental entraram em moda naquele ano, inclusive a versão de Dior do CAFTÃ e do cheongsam.


Fonte: http://www.timelinefashion.de/bilder/1950s-4.gif

www.timelinefashion.de/designer/dior.htm

In Dior`s last collection, in 1957,

Obteve também sucesso considerável com um vestido de chifom de cintura alta e alças de rolotê e com um LONGO. A última coleção de Dior, em 1957, foi baseada na vareuse, um traje com a gola afastada do pescoço e cortado para cair solto até os quadris. Lançou também a sahariènne com bolos de abas abotoadas, uma vareuse com cinto, vestidos TÚNICA e um vestido CHEMISIER sem cinto, com a gola afastada do pescoço e BOLSOS CHAPADOS. Dior preferia o preto, o azul-marinho e o branco. Suas roupas eram complementadas com broches no decote, no ombro e na cintura. Fios de pérolas em volta do pescoço foram muito copiados desde que Dior os lançou na década de 50. A elegância indiscutível de suas linhas e estruturas esculpidas que influenciou a estética feminina e estilistas durante décadas."

"O ano era de 1947, e o mundo respirou fundo ao ver a primeira coleção de Dior, por ele denominada Linha Corola. O nome com que passou à história, porém, foi outro - New Look

Sob essa designação, estava o visual feminino do pós-guerra, com sua tentativa de esquecer os anos terríveis de destruição e privações.

O New Look exaltava a beleza e a feminilidade, em roupas de cintura fina - Dior era categórico ao afirmar que a cintura de suas modelos não deveria passar dos 43 centímetros - e saias bem abaixo dos joelhos, de rodas imensas, nas quais podiam ser consumidos até 30 metros de tecido, e que eram completadas por corpetes armados com barbatanas.

Apesar das muitas críticas a respeito do que se considerava então desperdício de matéria-prima, e de insinuações que se referiam ao fato de que algo muito parecido com o New Look havia sido lançado em 1938/39 nas coleções de Balenciaga, Balmain e Jacques Fath, o ‘novo estilo’ era tudo o que as mulheres pareciam desejar, depois dos uniformes que tantas delas haviam usado durante a 2ª Guerra Mundial.

Na verdade, o New Look nasceu na hora exata em que as mulheres queriam redescobrir a exibir sua feminilidade recém reconquistada. Assim, Dior tornou-se um tremendo sucesso, tanto nas roupas originais que saíam de seu ateliê de alta costura quanto nas cópias que se multiplicavam pelo mundo todo, a partir das fotos que revistas e jornais reproduziam sem parar.

Um ano depois do New Look, em 1948, a nova coleção Dior foi batizada como Envol, e trazia saias que faziam volume na parte de trás, usadas com casaquinhos com as costas folgadas e golas altas. Em 1949 foi a vez do lançamento da saia justa com uma prega atrás, e dos vestidos de noite tomara-que-caia, duas tendências que imediatamente caíram no gosto das mulheres. Dior firmava-se cada vez mais como sinônimo da mais refinada elegância.


Referência de Mobiliário
Bertoia
Bauhaus
Mesas palito

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